As primeiras sessões são momentos de encontro e escuta. Um tempo para que você possa falar livremente e, aos poucos, sentir-se à vontade no espaço terapêutico. Mais do que compreender de imediato o que o trouxe até aqui, esse início é dedicado à construção de vínculo e confiança — a base do trabalho que se desenvolve ao longo do processo.

Com o tempo, a terapia se torna um espaço onde é possível dizer o que surge — pensamentos, lembranças, sentimentos ou silêncios.
Na escuta terapêutica, o que antes parecia confuso ou sem sentido pode, pouco a pouco, ganhar forma e significado.

Esse movimento permite que o inconsciente se revele e que novas compreensões surjam, tornando possível reconhecer repetições, elaborar conflitos e se aproximar dos próprios desejos.
Assim, o processo terapêutico abre caminhos para novas formas de se relacionar consigo mesmo e com o mundo.

Com o tempo, a psicoterapia possibilita um olhar mais profundo sobre si e a descoberta de maneiras mais livres de lidar com o que antes gerava sofrimento.
Não há um ponto fixo de chegada ou uma busca por “cura”, mas um caminho contínuo de elaboração e de encontro consigo mesmo.

Em algum momento, o processo pode se encerrar — ou seguir adiante, se houver o desejo de continuar explorando novas dimensões da própria experiência e da vida.